Os virgens que me perdoem, mas sexo é fundamental. Sexo por sexo, por amor, com ele ou sem, suave ou animal. Sexo desestressa, faz bem pra cutis, benhê. A gente chega numa certa idade e começa a falar como se tivesse uma muito maior, mas convenhamos: sexo é determinante, sim. Não há atração que dure diante de alguém ruim de cama - a gente perde a graça, as coisas ficam mornas e o máximo que sobra é aquele coleguismo sem graça no qual se encara o outro com o pensamento "já vi aquele(a) nu(a)". Amor sem sexo é quase amor de anjo; mas estamos aqui embaixo, se bobear bem mais próximos do mais embaixo. Sexo é, com o perdão do trocadilho, cheio de altos e baixos. Nem tudo são flores, incensos, velas e fantasias. Mas em meio às discussões, ralas e rólas (com acento agudo para evitar suspeitas interpretações), se não se chega a um ponto (G) denominador comum entre ambos os casos (e sexos), não há “união quase-perfeita”.
Fazer sexo é como fazer política – quase uma anarquia. Se aproxima também de uma experiência religiosa – envolve dedicação, êxtase, transcendência. Fazer sexo é tomar uma posição (sem dúvida) social – sexo despudorado, então, é quase andar numa passeata contra o machismo, a repressão e o falso moralismo. Sexo bom é sexo sem traumas, de graça e pra valer.
Mesmo sob o signo de Câncer e ascendente em Peixes – ou seja, água para todos os lados, responsáveis por verdadeiros tsunamis emocionais – é impossível não relevar os momentos em que se tem vontade de chorar... de prazer.
Creio eu que, ao fazer sexo por vontade e sem paranóias, os homens devem se sentir mais livres. As mulheres – ah, nós, mulheres! – se sentem mais modernas, feministas, ativistas, fêmeas, bruxas, LIVRES.
4 comentários:
hello dona Brida, concordo com cada palavra que vc proferiu acima. muito bom o seu texto viu, congratulations =)
Texto perfeito, conteúdo perfeito e escrita perfeita, sinceramente fazia tempo que não lia um texto que me prendesse tanto como esse, você se superou dessa vez, e olhe que ando lendo muitas coisas (e de qualidade, viu?).
Concordo com o que dizes, mas defendo que sexo só se torna bom mesmo, a partir do momento que vc descobre quando ele é bom, até vc não saber é a mesmice de sempre, é o habitual, o obrigacional... mas quando você o descobre dessa maneira linda e prazerosa, ele se torna trascendental, sagrado e profano ao mesmo tempo, mas para que sinta isso é necessário conhecê-lo dessa forma, o que se torna muito difícil.
E como diria a inteligentérrima Rita Lee "Amor sem sexo, é amizade
Sexo sem amor, é vontade"
Amor gostei muito, não sei se era pra ter um lado engraçado, mas ri muito durante a leitura. Muito bom e cheio de verdades cruas. ^^
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